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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Teste: Honda XL 700V Transalp

Avaliamos a aventureira da Honda, uma das últimas autênticas maxitrail do mercado.


Foram 1 000 quilômetros rodados com uma moto, e não foi o tradicional superteste do mês! O destino? A bela Curitiba, capital do Paraná. A motocicleta? Um modelo que anda “sumido”, mas segue à venda nas concessionárias da marca: a veterana Honda XL 700V Transalp.
Ao montar na moto, alguns detalhes como retrovisor, manopla e punhos deixam evidente a idade do projeto. A estética divide opiniões, mas particularmente gostei. Característica comum nas motocicletas da Honda, a Transalp é fácil de pilotar, equilibrada e com um conjunto muito bem resolvido. Os 214 kg em ordem de marcha parecem sumir quando se está em movimento. Para o piloto, a posição é confortável, ereta, e garante condição para enfrentar o uso na cidade e nas estradas, incluindo caminhos irregulares. A posição de pilotagem em pé também é acertada e o piloto se “encaixa” bem na moto.
Na estrada, o pequeno para-brisa deixa a desejar, influindo negativamente no conforto e pede uma substituição rápida por um modelo maior, caso você seja um autêntico mototurista. Os protetores de mão são bons na estrada e na terra, porém, no uso urbano diário, complicam a vida do condutor nos estreitos corredores formados entre os carros, pois aumentam a largura da moto. Para o garupa, o largo assento em dois níveis garante boa posição e conforto de sobra para enfrentar viagens longas, sem cansar. No entanto, a alça que faz parte do bagageiro, item de série, não tem boa ergonomia para um apoio confortável das mãos.
Quem tem a missão de empurrar o modelo é um propulsor bicilíndrico em V, com 52° de inclinação e 680,2 cm³ de cilindrada. Esse ângulo pretende reduzir as vibrações (e funciona!), situação comum em alta velocidade na concorrente Kawasaki Versys 650, por exemplo, com seu potente bicilíndrico. As curvas de torque e potência são bem lineares e não exigem grande técnica de pilotagem do seu condutor. O escalonamento do preciso câmbio de cinco velocidades também visa não fornecer muita potência na primeira marcha, onde desenvolve apenas 10,5 cv, contra 43 cv na segunda. Tudo isso a coloca como uma boa opção para quem está subindo das 250/300. Não é a mais potente da categoria, nem a mais “torcuda”, entretanto, fornece mais que o necessário para 99% dos motociclistas não esconderem o sorriso após um passeio com ela. 
Conta com arrefecimento a líquido e funciona com muita precisão. Durante a viagem, o indicador de temperatura manteve-se praticamente travado em 78°C, e na cidade, no anda e para rotineiro, chegava a 98°C. Em resumo, é um motor “racional” em relação às principais concorrentes, porém, mais divertido, esperto e beberrão do que a “irmã” NC 700X, com seu manso e muito econômico motor. Por falar em consumo, nas medições realizadas em variadas situações, ficou entre 16 e 20,5 km/litro, o que faz a autonomia variar entre 280 km e 358 km.
A versão avaliada não tinha freios ABS, mas o sensor de velocidade, instalado na roda traseira, gerou muitas dúvidas em quem viu a moto. “Ela tem ABS só na traseira, não é mesmo?” Essa foi uma pergunta que ouvi ao menos cinco vezes durante o período do teste. O sistema de freios C-ABS é oferecido como opcional, por R$ 2 000 adicionais. Seu funcionamento é equivalente ao usado na família 300 (CB e XRE) e já existem sistemas mais eficientes, disponíveis nas concorrentes. Os freios, com dois discos na dianteira e um na traseira, mesmo sem ABS, tem bom tato e funcionam bem, inclusive em frenagens emergenciais. 
Os pneus Bridgestone, com perfil mais off que a maioria das maxitrail atuais, tem bom grip e permitem boa inclinação nas curvas, o que torna os trechos de serra na estrada pura diversão! Em terrenos de terra batida e cascalho, pilotando em pé, na posição off-road, o conjunto funcionou bem, melhor que o esperado, permitindo alguns abusos, sem perder o controle. O sistema de iluminação é eficiente, sob medida e garante segurança ao pilotar à noite. Ainda falando em segurança, a Transalp conta com chave codificada e imobilizador (sistema H.I.S.S.), o que impede a ativação da moto por violação da ignição.
Conclusão:
Mesmo em se tratando de um projeto que já pede atualização estética, a Transalp convence com seu conjunto funcional. Não por acaso, vende mais que Kawasaki Versys 650 e Suzuki V-Strom 650 juntas, segundo dados da Fenabrave do primeiro semestre de 2013. A ampla rede concessionária colabora muito para essa realidade, mas, além disso, ela prova que tem um ótimo custo-benefício (sim, ela poderia custar menos pela idade do projeto) e dependendo das suas preferências – mais terra e menos asfalto – é mais adequada que a moderna NC 700X, que, assim como a maioria das novas maxitrail, privilegia muito mais o uso no asfalto. Essa diferença de comportamento justifica o porquê de ela ainda estar no line up da marca, firme e forte. Se você quer uma motocicleta confiável, se preocupa mais com o prazer ao pilotar do que com a aparência e pretende acelerar também nas estradas de terra (sem exageros), a Transalp pode te surpreender.









sábado, 24 de agosto de 2013

Após Honda renovar CG, Yamaha confirma sua 1ª moto 150 flex

Modelo urbano será produzido em Manaus e terá injeção eletrônica.
G1 havia apurado que YBR 150 e XTZ 150 já estavam no Brasil.


A Yamaha confirmou nesta sexta-feira (16) que irá lançar no Brasil uma inédita moto flex de 150 cilindradas da marca, com injeção eletrônica, ainda sem nome definido. O anúncio ocorreu dias após a Honda renovar a linha CG no país. Além disso, a Yamaha aproveitou para divulgar as primeiras imagens do novo modelo. Apesar de não serem totalmente nítidas, as fotos mostram um modelo urbano mais requintado que a atual YBR 125, que brigará com as CGs 150 Titan e Fan.

A duas semanas, o G1 publicou que os modelos YBR 150 e XTZ 150, inéditos mundialmente, haviam chegado ao Brasil este ano importados do Japão. Consultada, a Yamaha não confirmou que os dois modelos serão vendidos no país, mas pelas características urbanas do modelo da foto, esta é provável YBR 150.

As primeiras unidades chegaram do país asiático para testes e homologação no país, para, em uma segunda fase, serem produzidas no país, como confirmou a Yamaha. De acordo com informações obtidas pelo G1 junto a Receita Federal, a YBR 150 possui motor monocilíndrico de 149,3 cilindradas do tipo 4 tempos.

Sua potência máxima é de 12,97 cavalos e a moto possui sistema flex, que pode rodar com gasolina e álcool – ou ambos. É a estreia deste sistema nas motos de 150 cilindradas da Yamaha - por enquanto, só a Fazer 250 é bicombustível.

O peso da YBR 150 é de 118 kg e as medidas das rodas são de 18 polegadas.

Sua irmã off-road XTZ 150, que compartilha grande parte de componentes, traz o mesmo motor, mas o peso é de 121 kg e a roda dianteira é de 19 polegadas, enquanto a traseira tem 17 polegadas.
Em pesquisa informal feita em concessionárias da Yamaha em São Paulo, alguns vendedores já falam abertamente da YBR 150. Segundo eles, a moto chegaria no mês que vem, custando cerca de R$ 7.500.

Além das CGs 150 Fan e Titan, existem no mercado brasileiros outros modelos utilitários com características similares, porém, com exceção da Honda, nenhum é flex. A Suzuki tem a GSR 150i, com injeção eletrônica, enquanto Dafra Riva 150 e Kasinski Comet 150 são carburadas.

Painel digital, carenagem e freio a disco
A Yamaha divulgou poucas informações sobre a futuro modelo, que terá partida elétrica e sistema BlueFlex, para rodar com gasolina e etanol.


Segundo a empresa, o projeto foi concebido em parceria das das equipas de engenharia da empresa no Brasil e no Japão. A transmissão secundária é feita por corrente e o câmbio possui cinco marchas
Analisando as imagens, é possível ver que, a exemplo da CG, que abandonou o farol redondo, a Yamaha 150 traz conjunto óptico diferenciado na dianteira, com carenagem envolvendo o farol. Além disso, o farol utiliza sistema misto de analógico com digital.
Na dianteira, a impressão é de que a moto conta com freio a disco, enquanto na traseira também aparenta ter um disco. A Honda CG 150, a principal concorrente, traz freio a disco apenas na dianteira. Ainda no eixo traseiro, a moto traz suspensões com dois amortecedores.
O tanque também traz protuberantes carenagens nas laterais similares ao da nova CG. No entanto, ao contrário do da rival, possui três entradas de ar.

Fonte: 


Audi reconstrói motocicleta DKW SS 250 de 1938

Modelo será utilizado em exibição de modelos antigos, a TT Classic.
Empresa faz homenagem a piloto alemão que conquistou corrida perigosa.





A Audi anunciou que utilizará na tradicional exibição do Tourist Trophy (TT) Classic, na Ilha de Man, no Reino Unido, de 23 a 26 de agosto, uma moto clássica de 1938 reconstruída para o evento. O modelo em questão é uma DKW SS 250 similar a utilizada pelo motociclista alemão Ewald Kluge para vencer o TT naquele ano, prova de rua que é conhecida como a corrida de motos mais perigosa do mundo.


Kluge foi o primeiro piloto de fora da grã-bretanha a vencer a prova e, com o título, foi a estreia de uma moto de fabricada além do Reino Unido a chegar na ponta. A extinta empresa alemã DKW já fez parte da Auto Union, grupo formado também pela Audi e Horch até a compra do capital pela Volkswagen, nos anos 60.
As competições de rua começaram oficialmente na Ilha de Man, em 1904, após a proibição desse tipo de prova pelo parlamento britânico no Reino Unido. No entanto, a medida não atingiu a ilha que passou a realizar provas de carros.


Além da antiga ligação com as motos por parte da DKW, a Audi voltou ao mundo das motos em 2012, quando adquiriu a fabricante italiana Ducati.
'Mais perigosa do mundo'
Em 1907, o primeiro Tourist Trophy (Trófeu Turista) de motos aconteceu e segue até hoje. O circuito, formado por ruas e estradas, tem 60,7 km e 256 curvas, com os pilotos rodando, com modelos modernos, a velocidades médias superiores a 200 km/h.
Desde então, mais de 240 participantes já perderam a vida na prova, fazendo-a ganhar a fama de "a corrida mais perigosa do mundo".