Encontre aqui o que procura:

sábado, 21 de abril de 2012

Ducati Diavel “Turbo” by Commonwealth Motorcycles (EUA) !!!


Image
     Já na sua configuração de origem a Ducati Diavel é uma cruiser bastante rápida mas, o pessoal da Commonwealth Motorcycles, empresa especializada em modelos da marca italiana (entre outras marcas europeias) sediada no estado americano do Kentucky, achou por bem que faltava algo  à Diavel … talvez um turbo?
     Então decidiram que o projeto da empresa para este Inverno seria a construção de uma Diavel Turbo, e que seriam os primeiros no mundo a conseguirem-no fazer com sucesso e de forma fiável.
     Como base para este projeto a Commonwealth Motorcycles partiu de uma Ducati Diavel Carbon “Okm”, retirou praticamente tudo o que podia de cima do quadro, fora o motor bicilíndrico.
Image
     O projeto de construção ainda se encontra em desenvolvimento, mas a Commonwealth Motorcycles já deixou escapar alguns dados da Diavel Turbo após ter sido “ligeiramente” trabalhada:
- 236 cv às 10.000 rpm (utilizando combustível da bomba de gasolina);
- 18 kgf-m (de origem o motor Testrastretta 11º apresenta 13 kgf-m);
- Turbo GT 2860R da Garret;
- Sistema de escape 2-1 totalmente fabricado à mão e específico para a Diavel Turbo;
- Caixa-de-ar modificada e fabricada em alumínio;
- Sistema de injeção com injetores maiores, bomba de combustível maior;
- Sistema de regulagem externa da pressão do combustível (o de origem não suportava as exigências…);
- Power Commander V especialmente modificado pela Dyno Jet para este projeto;
- ECU de fábrica modificado;
- Interior do motor inalterado, à exceção de pequenas modificações na embreagem.
Image
     Dentro em breve  irão disponibilizar imagens da Ducati Diavel Turbo finalizada e, após passarem mais de 200 horas trabalhando no projeto, já publicaram um vídeo da moto com omotor ligado, conforme podem conferir abaixo.
Fonte: http://motobr.wordpress.com/

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Honda apresenta a CBR 250R

A marca alada trouxe à luz seu novo modelo de pequena esportiva, a CBR 250R. A equipe MOTOCICLISMO esteve lá, confira!
Nesta semana, a Honda reuniu a imprensa no CETH (Centro Educacional de Trânsito Honda), em Indaiatuba, no interior de São Paulo, para apresentar dois novos modelos que estarão à venda a partir deste mês: a pequena esportiva CBR 250R e a off-road de entrada CRF 150F.

Mostrada ao público no último Salão Duas Rodas, em outubro do ano passado, a CBR 250R chega para disputar o efervescente mercado das esportivas de baixa cilindrada, segmento até então dominado pela Kawasaki Ninja 250R e do qual ainda participam a Kasinski Comet 250 GTR e, mais recentemente, a Dafra Roadwin 250.

Importada da Tailândia, a pequena CBR chega com um design invocado e traz um inédito motor de 250 cm³, DOHC, de arrefecimento líquido que gera 26,4 cv a 8 500 rpm e torque de 2,34 kgfm a 7 000 rpm. Já disponível nas concessionárias da marca, a CBR 250R custa R$ 15 490 na versão standard e R$ 17 990 na C-ABS.

A outra novidade apresentada pela Honda é destinada ao público iniciante no off-road. Com a CRF 150F a marca japonesa espera atingir jovens e mulheres que estão ingressando no esporte e ainda não possuem experiência ou força física para começar com a CRF 230F. Muito fácil de pilotar, a nova 150F conta com roda de 19” na frente, 16” atrás e pesa apenas 101 kg. O motor 4T gera 14 cv a 8 500 rpm. Com o visual e a cor vermelha que caracteriza a linha CRF, a nova 150F chega por R$ 8 690 e também já está à venda.







Audi fecha compra da Ducati

Finalmente a novela terminou! Derrubando todas as especulações, a Audi fechou a compra da Ducati Motor Holding.
A SpA Motociclos International, uma subsidiária do Grupo Investindustrial, anunciou nesta quarta, 18, a venda da marca de motocicletas Ducati Motor Holding SpA ("Ducati") para Audi AG, que faz parte do Grupo Volkswagen.

Andrea C. Bonomi, presidente da Investindustrial comentou: "A Ducati tem prosperado conosco como um resultado da recuperação intensiva industrial e o impulso comercial em novos mercados de rápido crescimento. Estamos convencidos de que a empresa continuará a oferecer um futuro brilhante e gratificante para seus clientes e funcionários nas mãos muito capazes de Audi. Acreditamos que a Audi é o melhor parceiro para continuar o processo de globalização, que já foi iniciado com êxito”.

A montadora não revelou detalhes do acordo, mas a mídia internacional afirma que a Audi acertou a aquisição da Ducati por cerca de 860 milhões de euros (US$ 1,13 bilhão).
Fonte: http://motociclismo.terra.com.br/index.asp?codc=1519#

sábado, 14 de abril de 2012

Yamaha R1 nas pistas

A Yamaha cria a categoria R1 GP 1000 que integrará o Racing Festival. Serão 14 pilotos convidados pela organização do evento.
A Yamaha anunciou a participação no Racing Festival – que tem como atração a Copa Fiat e a Fórmula Futuro – com a categoria R1 GP 1000. Ao todo serão 14 pilotos convidados pelo evento em uma mescla de nomes experientes do motociclismo e jovens revelações. Entre os confirmados estão Adílson Cajuru, César Barros e Cristiano Vieira.

A expectativa é de equilíbrio total entre os competidores, uma vez que o regulamento técnico da categoria prevê que as motos R1, cuja potência é de 182 cv a 12 500 rpm, sejam 80% originais. Serão permitidas apenas as trocas de escapamento e suspensão. Além das disputas na pista, o Racing Festival terá também como atração o Yamaha Experience e o show de Motocross com a equipe de Jorge Negretti.

O canal fechado SporTv transmitirá a R1 GP 1000 ao vivo. A BRMTV também fará o acompanhamento on-line pela internet. Confira abaixo o calendário das provas:

2 e 3/6 – Londrina

7 e 8/7 – Brasília

28 e 29/7 – Curitiba

18 e 19/8 – São Paulo

8 e 9/9 – Goiânia

3 e 4/11 – Velopark (Nova Santa Rita, RS)




Fonte: http://motociclismo.terra.com.br/index.asp?codc=1516

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Harley Davisdosn Night Rod Special !!!


     A moto é invocada, tem personalidade forte e anda muito. Percebi quando acelerei na estrada. É uma H-D, no sentido mais amplo da palavra! É uma H-D comemorativa, o que a faz mais ainda uma H-D. Aparecida e musculosa, Cida para os íntimos, não é uma moto para todos. Agora vambora prestar contas de cada uma destas minhas afirmações e impressões.
É Invocada!
    Logo de cara, quando você olha para a moto apoiada no encosto de pé, o design afiado desta H-D salta aos olhos. Linhas retas e arredondadas convivem em harmonia. O preto fosco rasgado pelas faixas laranjas é de uma combinação matadora, ainda mais por não ter tampa de combustível no tanque (tanque?), contribuindo ainda mais com um ar futurístico. Quem   400assistiu o filme Tron pode até lembrar dos protótipos do vídeo game pr otagonizado por Jeff Bridges.
     É  impossível não olhar para o motor Revolution® encaixado abaixo do tanque em um V de 60 graus simétrico, cortado pelos “frisos” prateados das aletas de refrigeração. Em outras motos o radiador é a ameixa estragada do bolo, e é impossível não olhar para este item horrivel. Na Night Rod o compartimento com 2,4 litros desaparece na paisagem do design perfeito.
     Você só lembra dele quando o sistema de refrigeração é acionado. Mas aí é o menor dos problemas, mais à frente você lerá.
      O “quase” monoposto de pilotagem da moto faz todo o sentido, não é uma moto para garupa. Sim, há uma extensão minúscula de assento que não consideraria banco de passageiro. Enfim, um banco diferente estragaria o desenho.
     E já aproveitando que estamos falando de design, ele não atrapalha a posição de pilotagem. O da Rocker, por exemplo, já incomoda um pouco.
      O comando avançadíssimo mantém as pernas esticadas e confortáveis.
      Pensei em deixar para o final, mas não aguento e posso esquecer. Atenção Designers de Final de Semana: é passível de pena de morte quem instalar um dos acessórios abaixo:
- Paralamas longos (forca, e se sobreviver, suspensão da habilitação)
- Encosto de banco (se for “Sissy Bar”, morte lenta ao piloto e garupa)
- bolsas laterais (injeção letal com óleo queimado da Harley)
- Parabrisas (cadeira elétrica e ser enterrado no bauleto do item de baixo)
- Baú, bauleto, ou qualquer tranqueira que fique atrás de você (doação do intestino grosso em vida)
#pronto_falei
Tem personalidade!
     O conto de fadas começa a ficar nublado, pois não é uma moto fácil de pilotar. O pneu traseiro de 24 centímetros faz com que a moto “queira” ficar em pé. Então, advinha o quê? Não é uma tarefa simples convencê-la a deitar na curva. Seus dois metros de comprimento também não a faz uma moto de trânsito, e aí que vem a característica mais difícil de se adaptar: o calor que vem de baixo. O calor do motor assa as coxas e cozinha tudo que tem entre elas. Fique mais de um minuto parado no farol e a moto começa sua metamorfose em inferno particular.
     O sistema de arrefecimento liga, as pernas e arredores assam e se tiver sorte a sua calça comprida não vai derreter na saída do escapamento muito próximo da sua perna direita. Como usei a moto no dia a dia, queimei duas calças sociais. Show! Mesmo pilotando com calça jeans grossa, parei no farol já com a perna direita mais aberta, o que fica meio esquisito. A sorte é que ninguém vai reparar esta posição ridícula, mas sim ficar olhando para a moto. O farol abriu, marretei a primeira, recolhi a perna, a calça “incandescente” encostou. Xinga, pula, engata segunda e acelera para esfriar! Quando espetar a terceira, já esqueceu!
Anda muito!
    Acelerar o motor Revolution® é prazeroso e totalmente “roots”. Retomar aceleração, melhor ainda. Claro que a relação do câmbio de cinco velocidades é muito boa para a estrada com a quinta respondendo incrivelmente bem a retomadas de velocidade acima dos 110 km/h.
     Não adianta falar de aceleração sem lembrar que uma moto com 114 cavalos de potência e 306 quilos (291 seca) mais um “urso” como eu em cima, precisa frear (Brembo). O ABS seria bem-vindo de série e não opcional.
     O tanque de 18,9 litros garante uma boa autonomia. Ao restar apenas 1,5 litros já acende o aviso de reserva.
Acabamento e Instrumentos
  
     Os instrumentos são básicos mas necessários para a proposta da moto, com um painel simples mas funcional. Da esquerda para direita: conta-giros, velocímetro e marcador de combustível. Poderia ter a indicação da temperatura do motor, mas acho que a Harley preferiu não proporcionar pânico nos seletos pilotos do brinquedo.
     Melhor assim. Abaixo do painel, o botão que alterna o mostrador de cristal líquido: hora, trip 1, trip 2 e hodômetro. A ignição, no bom estilo Harley sem chave, fica na lateral direita. Alguns detalhes como parafusos grandes demais e porcas galvanizadas aparentes demais, no mais elegante estilo HD, aparecem em todo o corpo da máquina.
     O parafuso do escapamento é inesquecível, quase uma escultura tosca! Preparem os bolsos para passar um bom tempo em lojas da Harley, ou garimpando acessórios no eBay para equipar a moto e cobrir as, obviamente intencionais, falhas da montadora.
     O tanque, em nome do design, fica situado abaixo do banco. Para abastecer você tem que afastar a cinta traseira e puxar o assento. Um pino de aparência frágil que segura o banco se solta e exibe as entranhas da moto.
     Não gostaria nem de pensar em um descuido do frentista resultando em um derramamento de combustível naquela região.
É uma HD
     Resumindo, a Night Rod Special é uma moto mítica que carrega a insígnia da marca. E esta edição comemorativa vem com um atrativo, um “plus”, que os adoradores da Harley mais prezam: história! 10 anos pode não parecer muito, mas é tempo suficiente para a Harley se orgulhar e materializar em uma grande moto emblemática. É moto para curtir, e vai bem como uma segunda moto.
     Como disse, é uma HD no sentido mais amplo da palavra. No bom sentido: design e potência. No mau: bem, quem compra não se importa muito com o resto.
Fotos: Roberto Severo
Fonte: http://bestriders.com.br

domingo, 8 de abril de 2012

Primeiras impressões: Dafra Next 250


Moto chega por R$ 10.190 para concorrer com CB 300R e Fazer 250.

Next é acertada e tem refrigeração líquida, mas ângulo de esterço é baixo.
Em busca de se firmar como a 3ª colocada no ranking de vendas brasileiro, posição na qual se intercala nos últimos tempos com a Suzuki, a Dafra lança a nova Next 250. Passo a passo a marca vai aumentando a sua gama de produtos e entra em um segmento muito importante no país. As motos urbanas destinadas ao asfalto na faixa de cilindrada de 250/300 cm³ representam cerca de 6% das vendas internas, ou seja, uma média de 110 mil unidades ao ano.



Dafra Next 250 (Foto: Divulgação)Dafra Next 250 (Foto: Divulgação)
E mesmo que ainda longe do principal segmento, o das urbanas de 125/150 cm³, que absorvem cerca de 50%, esta faixa de 250/300 possui a característica de ser o sonho de muitos motociclistas que querem aumentar de cilindrada.

“Além de conseguir um interessante número de vendas, esperamos cerca de 10 mil unidades por ano, a Next 250 será importante para a imagem da empresa”, explica Creso Franco, presidente da Dafra. Para obter este produto, a marca brasileira buscou junto à SYM, parceira da Dafra em Taiwan, a Next 250, produto que custou cerca de US$ 10 milhões para ser desenvolvido pela fabricante taiwanesa.
Moto tem preço sugerido de R$ 10.190 (Foto: Rafael Miotto/ G1)Moto tem preço sugerido de R$ 10.190 (Foto: Rafael Miotto/ G1)
As armas da Next 250 para conquistar o público são seu visual agressivo e o diferenciado conjunto tecnológico, que conta com motor de refrigeração líquida e câmbio de 6 marchas, itens até então não presentes em sua categoria. Mesmo assim, seu trabalho não será fácil, pois precisará enfrentar a líder de mercado, Honda CB 300R, e a Yamaha Fazer 250 - produtos com as “grifes” das marcas japonesas já bem conhecidas pelo consumidor brasileiro.

Nesta disputa ainda corre por fora a Kasinski Comet GT 250, uma moto de origem sul-coreana com características similares e ao mesmo tempo diferentes das três concorrentes. Apesar de estar na mesma faixa de cilindrada, a Comet apresenta motor bicilíndrico, enquanto as outras possuem motores de 1 cilindro, e caráter mais esportivo que as outras do segmento. Com preço sugerido de R$ 10.190, a Next 250 chega como a mais barata da categoria dentre as principais marcas do Brasil. As opções de cores são: pérola, vermelho e preto.Dafra;Next; 250; teste; avaliação; Honda; CB 300R; Yamaha Fazer 250; SYM (Foto: G1)Acelerando na pista em Taiwan
Next 250 possui motor com refrigeração líquida (Foto: Divulgação)Next 250 mostrou-se estávem em
curvas (Foto: Divulgação)
Para conferir o comportamento da motocicleta, o G1 foi até o circuito de Penbay, em Taiwan, para andar com a nova Dafra Next 250. Apesar de não ser a condição ideal para avaliar esta moto, já que trata-se de um modelo com aptidões urbanas e esporadicamente estradeiras, o teste na pista serviu para levar a moto ao limite e, principalmente, analisar o comportamento de freios, motor e chassi.

A pista fica ao sul da ilha de Taiwan e é local de uma antiga base militar. Seu traçado tem o total de 3.527 metros e trechos bem sinuosos que mostraram que a motocicleta possui um conjunto firme em curvas. Em alta velocidade as suspensões da Next garantem boa estabilidade, mesmo quando os limitadores das pedaleiras raspam no chão.

Saindo das curvas, o motor proporciona arrancadas condizentes com seu segmento e, segundo a Dafra, a motocicleta faz de 0 a 100 km/h em 11s92. Isto ocorre graças ao seu motor de 249,4 cm³ com injeção eletrônica e refrigeração líquida, característica inédita no segmento das motos urbanas até 300 cm³ no Brasil. Este monocilíndrico apresentou funcionamento bem suave, sem muita vibração, e com entrega de força linear.
Dafra;Next; 250; teste; avaliação; Honda; CB 300R; Yamaha Fazer 250 (Foto: Rafael Miotto/ G1)Painel e rabeta da Next (Foto: Rafael Miotto/ G1)
De acordo com a Dafra, o propulsor rende 25 cavalos a 7.500 rpm e 2,75 mkgf de torque a 6.500 rpm. Com a ajuda do câmbio de 6 marchas, a marca afirma que a moto terá consumo bem baixo, principalmente em rodovias, mas a Dafra não divulgou nenhum valor específico. Na prática, o dispositivo garante um melhor proveito das faixas de rotações do motor, porém, obriga o usuário a realizar trocas de marchas mais frequentes.

Além disso, a moto ganha um fôlego a mais em sua velocidade final. Na reta principal do circuito com 600 metros de comprimento, foi possível atingir 120 km/h registrados no painel da motocicleta. Contudo, a limitação de distância da reta impediu de alcançar a velocidade máxima da moto que deve estar próximo aos 130 km/h, apesar de a marca não divulgar nenhum dado oficial sobre este fator.

Ergonomia à moda brasileira
Como as brasileiros são notadamente maiores que os taiwaneses, a Dafra realizou mudanças no conjunto para a moto ficar mais receptiva aos consumidores. Entre as principais, estão novas calibragens da suspensão e motor para se adaptarem, respectivamente, ao solo e ao combustível do país e nova ergonomia. “Somente para o Brasil estas mudanças foram realizadas em um trabalho em conjunto com a SYM”, explica Gustavo Poletti, engenheiro de desenvolvimento da Dafra.

Ergonomia da Next é confortável (Foto: Divulgação)Alterações na posição da pedaleira e novo guidão possibilitaram ao piloto ficar de modo mais esguio e confortável na motocicleta. O que pode ser comprovado durante a avaliação já que um exemplar da T2, nome da moto em Taiwan, também foi analisada pelo G1. Além destas modificações, 42 itens, de um total de 590, são feitos no Brasil. Desse modo, 7% da motocicleta é nacionalizada e toda a sua montagem, inclusive a do motor, é feita no país. “Caso consideremos as peças principais, o número de itens feitos no país aumenta para 20%”, explica Poletti.

Entre as peças brasileiras, estão os pneus Pirelli, guidão, relação (coroa, pinhão e corrente), retrovisores, piscas e alavanca de embreagem. Contudo, os modelos da moto para o mercado asiático e também europeu, onde é chamada de Wolf 250, possuem disco dianteiro mais moderno do tipo wave, já a versão brasileira é convencional. Segundo a marca, esta escolha ocorreu para reduzir o custo da moto.
Ergonomia da Next é confortável (Foto: Divulgação)
Conclusão
Durante os deslocamentos na pista, a moto apresentou um comportamento bem satisfatório para a categoria e esta primeira impressão indica que será um concorrente de peso para as motos já existentes. Contudo, a Next possui um ângulo de esterço reduzido, algo imperceptível no circuito, mas que pode ser constado no slalon. Isso pode prejudicar, sobretudo, na cidade com tráfego pesado, quando é necessário “costurar” entre os carros.

Outro ponto que não agradou foi o espaço reservado para o garupa. Apesar de obter um caráter mais esportivo, a adoção do banco bipartido revelou-se desconfortável ao passageiro, pois há pouca espuma no assento e a pedaleira deixa as pernas bastante flexionadas, para quem possui mais de 1,80 metro. Além disso, a alça da garupa não proporciona uma acomodação muito boa das mãos e é necessário certo esforço para se firmar.

Mesmo com estes deslizes, a Next tem potencial de ganhar espaço pelo preço e a tecnologia; resta saber como será a durabilidade do produto no Brasil.
Motor gera 25 cv de potência (Foto: Divulgação)Motor gera 25 cv de potência (Foto: Divulgação)Fonte: http://g1.globo.com/carros/noticia/2012/04/primeiras-impressoes-dafra-next-250.html